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Saturday, May 14, 2011

À sétima é de vez


Como já escrevemos aqui antes, nos playoffs é quando o basquetebol da NBA atinge o seu expoente máximo. Tudo é elevado a um novo nível, a emoção, a incerteza, as grandes exibições e as soluções tácticas. E tudo isso é ainda elevado a um outro nível num jogo 7. Um jogo 7 é o pináculo dum série de playoffs. É o auge da emoção, o máximo da incerteza, a cúpula da adrenalina, a cereja no topo dum bolo de jogos. Não há forma mais emocionante, excitante e memorável duma série terminar que um jogo 7.

E amanhã temos o primeiro destes playoffs. Com a vitória dos Grizzlies esta noite passada, o cenário está montado para o final electrizante desta disputadíssima série. Domingo é o dia. 15.30, a hora (20:30 em Portugal). E a Oklahoma City Arena, o palco. E se este jogo 7 for como os seis que o precederam, é imperdível.


Pois esta tem sido uma das melhores séries (a melhor série?) destes playoffs. Duas equipas que representam uma nova vaga de estrelas da NBA, duas equipas jovens, sem historial na liga (os Thunder eram antes os Sonics e têm história em Seattle, mas não em OKC, pelo que podemos considerá-los uma nova equipa), que atingem aqui o ponto mais alto da sua curta história. Duas equipas muito atléticas, com ataques dinâmicos (mais colectivo o dos Grizzlies, mais dependente das acções individuais das suas estrelas o de OKC) e defesas duras e aguerridas. E se tem havido intensidade e emoção ao longo de toda a série, amanhã estas vão estar nos píncaros.

Recorrendo àquela imortal expressão doutro desporto, se os prognósticos fazem-se no fim do jogo, então num jogo 7, não há prognósticos possíveis. E com duas equipas novas nestas andanças (ambas no primeiro jogo 7 da sua história), tudo pode acontecer.

Se nos playoffs temos o melhor basquetebol do mundo, num jogo 7 temos o basquetebol mais emocionante do mundo. E o duelo de amanhã promete isso mesmo. Até amanhã!