Sacramento Kings
Terminaram na penúltima posição da Conferência Oeste em 2010 e o ponto alto da época foi a eleição de Tyreke Evans como Rookie do Ano. É uma equipa em modo de reconstrução. Evans é o seu base para o futuro e rodeá-lo de talento era a prioridade na offseason.
Entradas / Saídas
Não mexeram muito e as principais caras novas vieram por via do draft. Saíram Andrés Nocioni, Spencer Hawes, Sean May e Jon Brockman. Entraram DeMarcus Cousins (nº3 do draft), Hassan Whiteside (escolha no draft), Samuel Dalembert, Darnell Jackson, Antoine Wright, Eugene Jeter (rookie).
Frontcourt
Foi onde os Kings mais se reforçaram. DeMarcus Cousins é (ou esperam que seja) outro pilar da equipa para o futuro. Era um dos maiores talentos do draft deste ano, mas os Kings jogaram na lotaria com ele, porque há muitas dúvidas sobre a sua maturidade, atitude e capacidade mental. Com Samuel Dalembert ganham um poste experiente que defende, ganha ressaltos e desarma lançamentos. Carl Landry é outro candidato a uma das posições interiores (e o titular se DeMarcus Cousins não confirmar o potencial).
O israelita Omri Casspi (outro jogador em que Sacramento deposita esperança para o futuro) deverá ser o small forward titular num frontcourt que ficou significativamente maior e mais forte este ano.
Backcourt
O Rookie do Ano Evans é o líder da equipa, com Benno Udrih e Francisco Garcia a lutar pelo lugar ao seu lado. Evans entrou na liga pronto a contribuir e é já um dos melhores bases do Oeste, mas falta ainda uma presença defensiva e um marcador de pontos ao seu lado.
Banco
São várias as opções no banco de suplentes, tanto para o jogo interior, como para o jogo exterior, com o poste Whiteside (sobre quem pairam as mesmas dúvidas de imaturidade de Cousins), os extremos-postes Landry (se não jogar no 5 inicial será um suplente de luxo, mas vamos ver como ele vai aceitar esse papel) e Jason Thompson, o extremo Donte Greene, os bases Luther Head, Antoine Wright e Udrih ou Garcia (dependendo também de quem jogar no 5).
Embora profundo, é um banco também jovem e inexperiente e com alguns jogadores que ainda não têm o seu papel claramente definido.
Treinador
Depois de vários treinadores nos últimos anos, renovaram com o experiente Paul Westphal até 2012, o que assegura alguma da estabilidade necessária ao desenvolvimento dos seus jovens jogadores.
Westphal tem muito trabalho pela frente para construir uma equipa vencedora (e para educar alguns daqueles jogadores, provavelmente).
Resumo
Os Kings estão melhores que o ano passado, com um frontcourt e um banco significativamente melhor, mas a abundância de jogadores jovens talentosos e com expectativas de ter mais minutos de jogo, traz alguns problemas para resolver:
Quem é o seu power forward para o futuro? Se Cousins se revelar um profissional exemplar e reclamar a posição, o que vão fazer com Carl Landry (que tem talento e aspirações para jogar como titular na NBA)?
Na perspectiva de reunir o máximo de talento para o futuro e do ponto de vista dos X's e dos O's, as movimentações foram acertadas, mas com muitos jogadores para desenvolver e papéis para definir, o trabalho dos Kings começa agora.
Nota: 12
(próximo: Southwest Division - Dallas Mavericks)