San Antonio Spurs
Tim Duncan começa a dar sinais de estar na fase descendente da sua carreira, Ginobili não está a ficar mais novo também e a janela de oportunidade desta geração dos Spurs está a fechar. Aquela que foi a equipa mais sólida e regular da década, teve o ano passado uma das suas épocas menos bem sucedidas (50-32, 7º lugar no Oeste) e foram varridos pelos Suns na 2ª ronda dos playoffs. Mas esta é uma das equipas mais bem geridas de toda a NBA e os seus dirigentes parecem sempre conseguir fazer as movimentações certas para mantê-la no topo.
Entradas / Saídas
O veterano núcleo da equipa mantém-se e conseguiram um reforço importante. Saíram Keith Bogans, Malik Hairston e Roger Mason. Entraram Tiago Splitter (escolha no draft em 2007 e que vem finalmente para a NBA, depois de ter sido 2 vezes MVP da liga espanhola), James Anderson (escolha no draft), Gary Neal (rookie não seleccionado no draft) e Bobby Simmons.
Frontcourt
Quando Duncan está a mostrar os primeiros sinais de quebra (a época passada teve os seus mínimos em pontos e ressaltos por jogo: 17.9 pts e 10.1 res) aí vem Splitter, para reforçar a defesa interior, os ressaltos e tornar o frontcourt dos Spurs sólido de novo. Splitter não é um rookie típico, joga há vários anos na Europa e (à semelhança de Luis Scola, por exemplo) chega à NBA pronto para competir e contribuir imediatamente. Com um Richard Jefferson (renovou por 4 anos) mais adaptado ao exigente sistema de Gregg Popovich, este frontcourt voltará a ser um dos mais sólidos do Oeste.
Backcourt
Tony Parker e Manu Ginobili tiveram lesões que os limitaram durante períodos longos da época passada, mas este ano, recuperados e frescos (ambos não participaram no Campeonato do Mundo para descansar) são um dos backcourts mais imprevisíveis e difíceis de defender da NBA. Lançamentos longos, lançamentos de meia distância ou penetrações, fazem de tudo e bem.
Banco
Matt Bonner (o poste titular no ano passado) renovou e será uma das armas a saltar do banco. Juntemos-lhe o veterano e útil Antonio McDyess, DeJuan Blair (um dos rookies revelação em 2009-10), George Hill (que foi o titular durante os jogos em que Parker esteve lesionado e pode fazer ambos os lugares do backcourt) e James Anderson (um dos melhores atiradores do draft de 2010) e temos uma segunda unidade invejável.
Treinador
O emotivo e algumas vezes irascível Gregg Popovich é um dos cinco treinadores na história da NBA com 4 ou mais anéis de campeão. É um dos melhores treinadores nas decisões e ajustamentos durante os jogos e com ele ao leme más decisões e má gestão da equipa não fazem parte da lista de problemas.
Resumo
Quando parecia que os Spurs estavam a chegar ao fim da sua dinastia, conseguiram tirar mais um coelho da cartola com a vinda de Splitter e voltar a entrar no lote de candidatos da conferência. E se com James Anderson e Gary Neal continuarem a fazer achados como já fizeram antes (DeJuan Blair e George Hill, os últimos exemplos), esta offseason pode ser ainda mais bem sucedida do que parece. Os Spurs estão preparados para mais uma corrida pelo título. Podem estar mais velhos, mas não vão embora sem dar luta.
Nota: 13
(próximo: Northwest Division - Denver Nuggets)