Com esta recente polémica em torno da performance de Kobe em crunch time, os números e as estatísticas avançadas estão na ordem do dia. Podem as estatísticas representar fielmente e explicar tudo o que se passa em campo?
Nos últimos 10, 15 anos, a NBA protagonizou uma revolução no registo e processamento da informação. Uma nova geração de general managers (como Daryl Morey, dos Rockets) procurou novas formas de analisar o jogo e novas formas de retirar o melhor rendimento possível dos seus atletas. Nas palavras de Leslie Alexander, dono dos Houston Rockets, "queria alguém que fizesse mais do que olhar para os jogadores da maneira normal. Quer dizer, eu nem sei se estamos a jogar da maneira certa."
É claro para toda a gente que as estatísticas clássicas não contam toda a verdade sobre o que acontece em campo. Um jogador pode ter um impacto determinante num jogo e isso não se traduzir nos números normais (pontos, assistências, ressaltos, etc). Com este desejo de informação, as equipas (e os jornalistas e os comentadores), procuram cada vez mais e mais dados que expliquem o jogo e lhes permitam saber exactamente o que cada jogador contribui e onde cada equipa pode ter vantagem sobre a outra. Informação é poder.
Sobre esta temática das estatísticas e das formas avançadas de analisar o jogo, deixo-vos aqui três bons artigos:
- Um clássico do género, este artigo de Michael Lewis no New York Times, sobre a importância fundamental dum jogador aparentemente banal: Shane Battier, the no stats All Star.
- do blogue brasileiro Bola Presa, um extenso artigo sobre a importância dos números: A revolução será calculada.
- Também do New York Times, do seu blogue da NBA, Off The Dribble: Kendrick Perkins, the some stats All Star.
Boas leituras.